SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – É possível melhorar de forma rápida e significativa a vida da population que live em favelas e em outros territórios precários? Sim, mostram project urbanisticos implantados pelo público em parceria com a sociedade civil em grandes cidades brasileiras, como São Paulo e Rio. O problema é que iniciativas nessa direção não costumam ser continuadas quando o governanceo muda.
Sucessos e fracassos de alguns dos principais projetos urbanisticos voltados ao enfrentamento territorial da pobreza estão pontuados no Guia de Urbanismo Social que o Laboratório Arq. Futuro, do Insper, ea consultoria Diagonal lançam nesta segunda-feira (20).
Entre as ideas esmiuçadas no guia, coordenado pelo urbanista e professor Carlos Leite, é frequente a menção da descontinuidade de politicas publicas como main motivo para que projects com great potential não tenham escalado no país.
Já a integração de diversas áreas de governance ea participação active da comunidade, em muitos casos com apoio da iniciativa privada e instituições sem fins lucrativos, tendem a aparecer com frequência como fórmula de projetos de urbanismo social que, ao menos por algum período positively .
“O grande desafio é a continuidade ao longo do tempo para perseguir esse atendimento multidisciplinar para construir uma cidade melhor para quem mais precisa, que é a população pobre”, diz Tomas Alvim, Coordenador-geral do Laboratorio Arq. Futuro de Cidades do Insper.
O que está por trás da ideia de urbanismo social, ao qual o guia se refere, é a intervenção em áreas urbanas de grande vulnerabilidade social e ambiental a partir, em muitos casos, da presença de equipamentos públicos com grande potential de integrar diversos serviços importantes ao desenvolvimento humano.
Consagrado internacionalmente nas ultimas duas décadas com base em experiências de metropoles colombianas, em especial de Medellín, o urbanismo social tem na gestão compartilhada com a comunidade um trunfo para que projectos vitoriosos sejam perpetuados.
Sem isso, iniciativas com grande potencial perdem sua finalidade original com o passar dos anos, segundo Alvim.
Ele cita os CEUs (Centros Educacionais Unificados) da cidade de São Paulo –mencionados apenas lateralmente no guia– como equipamentos como equipamentos com grande capacidade para promover o urbanismo social, mas que desempenham papel muito inferior à sua potencialidade.
“Um equipamento configurado para ser de urbanismo social porque é multidisciplinary, mas, no tempo, ficou mais orientado à educação, sem que tenha sido approved com todas as suas potencialidades. O CEU de São Paulo é uma joia”, afirma.
O caso Medellín, bastante explorado no guia, tem entre seus destaques a construção de grandes equipamentos-âncora, como bibliotecas-parque, e outros descritos como sendo de altíssima qualidade arquitetônica, além de entregas rápidas de espaços públicos de qualidade.
Cases referenciais listados no guia apontam diversas experiments brasileiras, como o project Favela-Bairro dos anos 1990, no Rio de Janeiro, que inspired o modelo aplicado em Medellín.
Apesar das muitas necessidades ainda a serem atendidas nas favelas cariocas, o programa é considerado um bom exemplo pela execução, com força de trabalho da comunidade, de obras que deram a territórios precários condições de urbanização como infraestruturas de água, pública , aberturaç de Ruas, praças, caminhos e áreas esportivas, além de equipamentos sociais de educação infantil e de saude familiar.
O lançamento do guia ocorre nesta segunda-feira (20), a partir das 9h, no auditório Steffi e Max Perlman, que fica no Prédio 1 do Insper -entrada e estacionamento à rua Uberabinha, sem número, na Vila Olímpia (zona oeste) . O debate será transmitido no canal da escola no YouTube. O guia ficará disponível de forma gratuita no site da da instituição.